A Propósito 1056 | 20 de novembro de 2022
Por uma floresta em paz
Parece que desta vez é sério. Ao que tudo indica, o governo a ser empossado em 1º de janeiro vai tomar providências efetivas, verdadeiramente, para conter a desertificação da Amazônia. A vida desde já agradece e sugere a adoção de um portentoso angelim vermelho como símbolo do novo momento que virá.
Quer saber por que angelim vermelho?
Os gigantescos exemplares da espécie são, pelo porte e pela beleza, metáforas desse novo momento que promete vir.
Para você fazer ideia da grandeza dessas árvores, a maior, localizada na Floresta Estadual do Paru, no estado do Pará, tem 5,5 metros de circunferência e 88 metros de altura, mas não é só.
A maior castanheira já registrada na Amazônia, tem 66,66 metros de altura, e outro angelim vermelho ostenta 79,19 metros de altura e 6,8 metros de diâmetro. Mais adiante, mais um angelim vermelho de 85,44 metros de altura e com uma circunferência de 9,45 metros contempla a região e por ela é contemplada. Essa árvore é considerada a segunda maior da região amazônica e a maior já registrada no estado do Amapá.
As árvores são imprescindíveis à vida de todos os seres da Terra fornecendo sombra, frutos, madeira e, sobretudo, oxigênio, sem nada pedir em troca.
Então, só resta à sociedade respirar fundo e cobrar dos eleitos que o entusiasmo manifestado durante a COP27 se transforme em realidade. Do alto dos seus 43.500 anos, as pirâmides são testemunhas das promessas.